Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos dá início o momento mais forte dentro da liturgia anual em todo Igreja Católica no mundo, celebra a entrada de Jesus em Jerusalém o início da Semana Santa. E para nós, depois de mais de dois mil anos, nos lembra o inicio de uma nova era, a salvação e os caminhos para uma humanidade mais justa, fraterna e de paz. Ele não nos trouxe a salvação política aquilo que talvez todos que o receberam em Jerusalém como ramos e aclamação esperam.

Na ocasião todos o aclamaram como o messias político, uma espécie de libertador social, que poderia tirar Israel dos mandatários romanos, mas Jesus entra na cidade montado em um jumentinho, que tem a simbologia a humildade, pequenês humana e mostrando que Ele não veio para afrontar poderes políticos, tanto que ao ser interrogado por Pilatos, lhe responde “ meus reino não é desse mundo...”(João 18-37).

Enfim, Jesus decepcionou aos que imaginaram que o homem que tinha poderes para curar doenças até ressuscitar. O povo pensava que Ele, fosse um messias político, um libertador social.

O sentido da festa do Domingo de Ramos tratar tanto da entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, e depois recordar sua Paixão, é que essas duas datas estão intensamente unidas. A Igreja recorda que o mesmo Cristo que foi aclamado como rei pela multidão no domingo, é crucificado sob o pedido da mesma multidão na sexta. Assim, o Domingo de Ramos é um resumo dos acontecimentos da Semana Santa e também sua solene abertura.

O Domingo de Ramos nos ensina que seguir o Cristo é renunciarmos a nós mesmos, morrermos na terra como o grão de trigo para poder dar fruto, enfrentar os dissabores e ofensas por causa do Evangelho do Senhor. Ele nos arranca das comodidades e das facilidades, para nos colocar diante d’Aquele que veio ao mundo para salvá-lo.